O "Malvado Favorito pede pra sair". Mas o fato nem sequer aparece na capa. Deve ser de pouca relevância para a Veja. Até casamento ostentação tinha lá, ao lado das incansáveis acusações contra o PT, que sempre tem espaço garantido.
Nem mesmo um singelo "tchau querido". Ao contrário da Dilma, que mesmo antes do seu afastamento, já figurava na capa como "carta fora do baralho".
Toda semana, condomínios de classes A e B (principalmente os da capital paulista) recebem grandes fardos desta revista, quase todo mundo é assinante. E para que as classes C e D não fiquem sem o conteúdo "informativo" e "livre de ideologia", o governo de São Paulo (a mais de 20 anos nas mãos do PSDB) "investe" milhões com assinaturas destinadas as escolas públicas.
É notório que o brasileiro não costuma ler. A partir deste fato, a imprensa escrita passou a investir nas capas de seus periódicos, pois sabe que a grande maioria não vai ler nada além disso.
Diferente da TV e o rádio que ocupam o espaço público, a imprensa escrita, desde que não pratique calunia e/ou difamação, pode emitir qualquer opinião ou posição política em suas páginas e esse princípio é estendido para a capa.
Entretanto, a capa da revista funciona como uma peça publicitária que ocupa o espaço público, na fachada das bancas de jornal, relógios de rua, fachadas de ponto de onibus, outdoors entre outros.
Sendo assim, a imprensa escrita encontrou um meio de fazer propaganda política sem se importar com a regulamentação dessa atividade, pois alega que está fazendo publicidade. Pior ainda, disfarçado de jornalismo.
sábado, 9 de julho de 2016
A propósito, o Cunha renunciou...
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