A primeira exigência feita por Tite foi que não conversaria com a CBF enquanto Dunga ainda estivesse lá. Disse que não quer a imagem de quem "puxou o tapete" do colega. Por mais urgente que seja a sua presença no comando da seleção. Negociar um cargo enquanto o mesmo ainda está ocupado, dá um ar de conspiração. Todo mundo sabe que Tite não tem qualquer relação com a queda do Dunga. Mas isso não interfere na sua conduta, que segue a ética. Pois um dia também vai deixar o cargo e provavelmente não gostaria de saber que estão negociando sua saída nas suas costas. Este comportamento deveria valer para qualquer relacionamento.
Pena que em Brasília não é assim, o interino Temer claramente conspirou contra o governo do qual fazia parte. Negociou cargos com a oposição, teve (e ainda tem) encontros obscuros com ministros do supremo. Assumiu o governo apontando o rombo deixado por sua antecessora e colega de chapa, como se ele não tivesse "pedalado" junto.
Pois é, e ainda tem gente que não vê nada de errado.
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